Requisitos mínimos
Rede, hardware e sistema operacional

Publicado em: 01 de dezembro de 2023

Introdução

Neste documento são descritos os requisitos mínimos de rede, hardware e sistema operacional para execução do EMC Gestão Empresarial e de seus módulos integrados.

O EMC Gestão Empresarial, em conjunto com seus módulos, forma um sistema ERP que armazena e gerencia uma grande quantidade de informações da empresa, como cadastros de clientes e fornecedores, produtos e serviços, compras e vendas, notas fiscais, entre outras.

Essas informações são armazenadas em bancos de dados, em que se destacam:

Entre outros bancos secundários.

Os bancos de dados são gerenciados em Firebird e devem ser hospedados na rede do estabelecimento, em um computador que assume a atribuição de servidor do banco de dados. Ao instalar o software selecionando o modo servidor, é automaticamente instalado o gerenciador do banco de dados (Firebird, versão 3.0).

No dia a dia, todos os terminais se comunicam com o servidor para ler, processar e gravar informações, realizando as operações desejadas e integrando as atividades da empresa. Uma série de fatores envolvendo rede, hardware e sistema operacional interferem nessa comunicação.

Sendo assim, é muito importante compreender os requisitos mínimos para a construção do ambiente de rede corporativo, escolher corretamente os hardwares e ter o devido cuidado com o sistema operacional dos equipamentos. Isso é o que garante a eficiência e a confiabilidade do sistema.

Um ambiente de rede mal projetado, com equipamentos e sistemas operacionais inadequados, compromete a segurança e a integridade dos dados da empresa, resultando em perda de produtividade e prejuízos financeiros. Portanto, é crucial investir adequadamente em equipamentos e infraestrutura que atendam aos requisitos dispostos a seguir.

Arquitetura de Rede

Existem duas arquiteturas de rede possíveis para implantação do EMC Gestão Empresarial, com diferentes alternativas para a distribuição das aplicações, hospedagem do banco de dados e a maneira como os usuários interagem com esse ambiente.

Arquitetura cliente-servidor

Na arquitetura de rede cliente-servidor, as aplicações são instaladas localmente, em cada um dos computadores da empresa, e esses terminais se comunicam via rede com o servidor do banco de dados.

Os sistemas de retaguarda, como o EMC Gestão Empresarial, EMC Fiscal, EMC NF-e, EMC NFS-e, entre outros, são instalados nos computadores do escritório. Esses terminais fazem requisições e recebem dados do servidor, mas o processamento dos dados para realização de operações e montagem de relatórios utiliza recursos locais.

Os sistemas de atendimento ao cliente trabalham de forma semelhante. Eles são instalados localmente e se comunicam com o servidor para receber e enviar dados ao banco principal. No entanto, eles também possuem um banco de dados próprio. Em alguns ramos de atividade – supermercados, por exemplo – é possível que os pontos de venda (PDV) funcionem temporariamente sem conexão com o servidor do banco de dados, com algumas funcionalidades restritas. Assim, o atendimento ao cliente não para caso ocorra uma queda de rede.

Arquitetura centralizada

Para empresas com 6 ou mais terminais, é possível adotar uma arquitetura de rede centralizada, em que os sistemas de retaguarda são instalados em um único computador, que é acessado pelos demais terminais via Terminal Service (MSTSC). Esse computador que executa os sistemas recebe o nome de servidor de aplicações.

Para que vários terminais possam se conectar ao servidor de aplicações simultaneamente e de forma independente, é obrigatório que ele possua o sistema operacional Windows Server 2012, Windows Server 2016 ou Windows Server 2019. Além disso, são necessárias Licenças de Acesso para Cliente (CALs) em quantidade compatível com o número de terminais.

A grande vantagem deste modelo de arquitetura é a possibilidade de utilizar computadores com configurações mais básicas nos terminais, uma vez que o processamento de dados fica concentrado no servidor de aplicações. Este, por sua vez, deve dispor de configurações adequadas para um servidor.

Os sistemas de atendimento ao cliente continuam sendo instalados localmente, pois possuem banco de dados próprio e precisam se comunicar de forma direta com equipamentos periféricos. Eles devem estar ligados via rede ao servidor do banco de dados.

Configuração mínima dos computadores

Como demonstrado anteriormente, na implantação do EMC Gestão Empresarial um dos computadores assume a atribuição de servidor do banco de dados, sendo responsável por hospedar os bancos de dados que são utilizados por todos os demais computadores da empresa.

Além disso, caso opte por uma arquitetura de rede centralizada, há também um servidor de aplicações, que é acessado pelos computadores do escritório e fica responsável pela execução dos sistemas de retaguarda.

A configuração mínima desses servidores depende da quantidade total de terminais que utilizam o ERP.

As configurações acima são mínimas e incrementos podem se fazer necessários a depender do tamanho do banco de dados, do volume de dados processados e de outros arquivos armazenados, como arquivos digitais de documentos fiscais eletrônicos.

Seguem considerações adicionais sobre os servidores.

Um servidor pode ser utilizado também como estação de trabalho. Mas, por assumir a função de servidor, as configurações mínimas acima devem ser respeitadas.

O servidor do banco de dados pode ser utilizado também como servidor de aplicações, mas incrementos em sua configuração podem se fazer necessários.

O servidor do banco de dados e o servidor de aplicações podem ser máquinas virtuais instaladas em um único servidor físico, utilizando um software de gerenciamento como o VMware ESXi, ESX, XEN, XenServer ou Hyper-V.

A seguir é apresentada a configuração mínima dos terminais que se conectam ao servidor na rede, utilizando o EMC Gestão Empresarial e/ou módulos integrados. Os terminais também precisam ter configuração mais avançada em empresas maiores (com maior volume de dados a serem processados).

A configuração dos computadores, tanto servidores quanto terminais, é verificada no momento da instalação do software e eventualmente durante o suporte ao cliente. A utilização de equipamentos com configuração inferior à mínima afeta diretamente o desempenho e a experiência de uso do software.

Para redes com mais de 20 terminais, os requisitos dos computadores são personalizados pelos consultores técnicos.

Rede certificada

A qualidade da rede é essencial para uma boa comunicação entre os computadores e, consequentemente, para o correto funcionamento do software. Além disso, interfere em tarefas como: acesso à internet, comunicação com dispositivos móveis, envio de documentos para impressão, compartilhamento de arquivos, entre outros.

Para empresas com mais de 5 terminais, é requisitada a certificação da estrutura de rede, que deve ser realizada por uma empresa qualificada.

Uma rede certificada é um sistema de rede que atende a um conjunto de requisitos de desempenho e segurança, geralmente definidos por organizações independentes, como a ANSI/TIA/EIA ou a ISO. Esses requisitos podem incluir a qualidade do cabeamento, a capacidade de transmissão de dados e a segurança da rede.

No que se refere ao cabeamento, uma rede certificada deve seguir boas práticas de instalação e manutenção, incluindo o uso de cabos de alta qualidade e o emprego de conectores e terminações adequados. Além disso, é importante garantir que os cabos sejam instalados corretamente e que sejam protegidos contra interferências eletromagnéticas, que podem prejudicar o desempenho da rede.

Em relação à interligação dos terminais, é importante que a rede seja configurada de maneira eficiente, garantindo uma comunicação rápida e confiável entre os dispositivos. Isso pode ser feito por meio de switches ou roteadores de alta qualidade, que gerenciam o tráfego de dados na rede, evitando atenuação de sinal, perda de pacotes ou gargalos.

É importante que a rede seja protegida contra ameaças de segurança, como ataques cibernéticos e roubo de dados. Para isso, é recomendável que sejam implementadas medidas de segurança, como firewalls, antivírus e controle de acesso. Essas medidas devem ser atualizadas regularmente para garantir a proteção contínua da rede.

No-break

Um no-break é um dispositivo que fornece energia de backup em caso de falha de energia elétrica. A interrupção inesperada do fornecimento de energia elétrica pode resultar em corrupção de dados e danos aos equipamentos da empresa.

É exigido o uso de no-break no servidor do banco de dados, e recomendada a utilização em todos os demais computadores.

Quando ocorre uma queda de energia elétrica, o no-break entra em ação imediatamente, fornecendo energia elétrica de backup para manter os equipamentos ligados e operacionais. Isso é importante para evitar perda de dados quando o sistema é desligado abruptamente durante uma operação.

No caso do servidor do banco de dados, o desligamento inesperado pode ter consequências graves, como o corrompimento do banco de dados principal do EMC Gestão Empresarial. O no-break reduz significativamente esta possibilidade.

Além disso, o no-break também protege os equipamentos contra possíveis danos elétricos, como sobrecargas ou picos de energia.

A escolha do no-break deve levar em consideração as necessidades dos equipamentos conectados a ele. É importante escolher um no-break com capacidade adequada para suportar a carga dos equipamentos – que os mantenha ligados ao menos por alguns minutos, suportando uma queda de energia mais breve, ou permitindo que a empresa faça o desligamento dos computadores de forma segura, caso a energia não seja retomada de imediato.

Internet de banda larga

Durante a execução do EMC Gestão Empresarial e de seus módulos integrados, a comunicação dos terminais com o servidor ocorre via rede, e não depende necessariamente da internet. Entretanto, a internet é importante para que o software execute diversas atividades, como a transmissão de documentos fiscais eletrônicos ao Fisco e o envio de mensagens via e-mail ou WhatApp.

Além disso, a conexão com a internet é fundamental para garantir a comunicação dos sistemas com as aplicações externas da EMC Sistemas, como: EMC Loja Web, EMC Gestão On-Line, EMC Cotação On-Line, EMC Dashboard, entre outras. O mesmo ocorre para integrações com tecnologias de terceiros, tais como: SiTef, PagHiper, Scanntech, IBPT, entre outras.

É importante que a conexão de internet tenha ao menos 10 megabites de velocidade e seja estável, para que o software possa executar suas tarefas de forma eficiente e sem interrupções.

Instabilidades na conexão podem causar falhas em todas as atividades que dependem da internet. Por exemplo, se a conexão de internet apresentar oscilações constantes, a transmissão de documentos fiscais eletrônicos pode ser prejudicada, exigindo o uso de métodos contingenciais ou até interrompendo o faturamento da empresa.

Da mesma forma, o envio de mensagens via e-mail ou Whatsapp pode ser afetado, causando atrasos no envio de avisos e arquivos, como boletos, comprovantes e Danfes, prejudicando a comunicação com clientes e fornecedores.

A comunicação com aplicações externas também pode ser paralisada pela instabilidade da conexão. Isso pode causar problemas na integração dos sistemas, que deixam de compartilhar informações em tempo real.

Por isso, é importante investir em uma conexão de internet de alta qualidade. A depender do porte da empresa e das integrações ativas, é recomendada a montagem de um plano de contingência com um segundo link de internet.

Sistema operacional

O EMC Gestão Empresarial é um software projetado para plataforma Windows, assim como a maioria dos seus módulos integrados.

O sistema operacional é um elemento fundamental para o bom funcionamento do software. No caso do Windows, é essencial que a versão utilizada seja igual ou superior à configuração mínima, que seja original e esteja sempre atualizado.

Manter o sistema operacional atualizado é importante por diversos motivos, sendo o principal a segurança. Com as atualizações, o Windows recebe correções de falhas de segurança e outras melhorias que garantem a proteção do sistema contra possíveis ameaças, como vírus e malwares.

É importante ressaltar que o uso de sistemas operacionais não originais pode comprometer a segurança e a estabilidade do software, além de expor a empresa a possíveis riscos legais. Por isso, é imprescindível adquirir licenças originais do Windows.

Dessa forma, a empresa pode usufruir de todas as funcionalidades do EMC Gestão Empresarial de forma segura e eficiente.

Para garantir que os aplicativos funcionem corretamente, é fundamental manter os dispositivos atualizados, de modo que estejam sempre com a versão mais recente do sistema operacional (Android ou iOS) disponível para o modelo do dispositivo em questão.

Caso um dispositivo não seja compatível com a versão requerida do sistema operacional, ele não poderá executar os aplicativos. Neste caso, a Google Play ou Apple Store impedirá a instalação ou atualização do aplicativo. Portanto, é importante que a empresa consulte a documentação do aplicativo e verifique se os dispositivos utilizados pelos funcionários atendem aos requisitos mínimos.

Equipamentos periféricos

O EMC Gestão Empresarial e seus módulos integrados podem interagir com uma série de equipamentos periféricos, tais como: impressoras de etiqueta, impressoras não fiscais, impressoras matriciais, pin-pads, gavetas, balanças, leitores de código de barras, coletores de dados, catracas, entre outros.

Antes de adquirir qualquer equipamento que interage com o software, é fundamental que a empresa consulte o suporte técnico para verificar a compatibilidade.

Caso a empresa adquira um equipamento incompatível com o software, a EMC Sistemas não se responsabiliza pelo funcionamento incorreto, nem se compromete em adequar o software para integração com o equipamento.

Novas integrações podem ser desenvolvidas mediante uma avaliação estratégica da EMC Sistemas. Em caso de dúvidas, faça contato com a equipe de suporte.